terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Tulipas de Atlântida








Numa noite, em que a lua dormia num manto estrelado, eu olhava as flores do meu quintal e vi como elas dormiam. Vi uma bela tulipa roxa a brilhar. Percebi logo que era magia! Então, resolvi ir espreitar. Toquei nela e senti um tecido aveludado que dançava ao sabor do vento. Olhei para o céu e reparei numa estrela que brilhava de forma diferente, e decidi pedir um desejo: poder viver no paraíso das tulipas do mar.
De manhã, quando acordei, à aurora do sol, reparei que já não era uma humana, mas sim uma bela sereia, com a cauda da cor daquela tulipa brilhante e bonita. Até me belisquei porque não sabia se era um sonho ou realidade, mas era verdade!!! A princípio nem consegui nadar, mas lá fui apanhando o jeito!
Antes de entrar no castelo de Atlântida, escondi-me no meio das tulipas que brincavam umas com as outras, e camuflei-me para fugir dos tubarões que andavam em redor, à procura de alimento (e todos sabem que eu não o sou!).
Numa calma tarde, fui pedir ao Rei Juliano, que era uma suricata marítima, se podia cantar, numa bela e encantadora voz, em Atlântida. Fiquei um pouco triste porque tinha de quebrar o desejo para ir às belas aulas de Música para cantar em palco. Por isso, pedi à minha amiga Baleia Branca, e ao senhor Fazuio, que me dessem um pó mágico para voltar ao estado normal. Felizmente resultou. Assim, fui toda contente para a aula de música.




Ana Costa
22-1-2013                          

1 comentário:

  1. Olá professora!
    Quero dedicar-lhe este pequeno texto.
    Beijinhos da sua aluna,
    Ana!!!

    Obrigada Ana! Beijinhos e parabéns!!!

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