quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Aviso


Não é que hoje uma gaivota resolveu comer o lanche de uma menina?

Como estamos a trabalhar vários tipos de texto, resolvemos escrever um aviso às Donas Gaivotas.

Aviso

Avisam-se todas as gaivotas do concelho de Esposende, que só podem comer o lanche dos meninos depois do recreio.

Os alunos do 2º E

25 de janeiro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A bruxinha brincalhona.




Era uma vez, uma bruxinha chamada Ana Janota, que tinha um gatinho muito brincalhão chamado Pipoca.
A mãe da bruxinha era uma bruxa muito feia e muito má. Porque sabia que a bruxinha gostava de sobrevoar pela floresta e brincar com todos os animais, um belo dia tirou-lhe a sua vassourinha e escondeu-a num castelo muito longe da sua casa. Mas o que ela não se lembrou foi que os animaizinhos a seguiam e viram onde ela escondeu a vassourinha.
Muito triste Ana Janota, presa na sua casa em cima de uma árvore muito alta, chorava dia após dia.
Um dia, o gatinho Pipoca teve uma ideia, e pediu ajuda ao cavalo Dentuça, para que levasse a bruxinha ao castelo onde estava a vassoura.
Já que a mãe não estava em casa, os três com a ajuda dos restantes animais, tiraram a bruxinha de casa, e ela montou no cavalo em direção ao castelo.
A mãe, quando chegou a casa, ficou furiosa pela bruxinha não estar lá, foi pela floresta à procura da filha, e perguntou ao esquilo:
-Esquilo dorminhoco, viste a Ana Janota?
-Não, não vi - respondeu o esquilo.
Perdida e cansada, a bruxa má acabou por cair num buraco fundo, de onde não conseguia sair.
Entretanto, a Ana Janota chegou ao castelo onde havia um quarto escuro, cheio de teias de aranha, abóboras e morcegos. Abriu um baú e encontrou a sua vassourinha.
Feliz, rapidamente montou a vassourinha, e fugiu com o seu gatinho pela janela do castelo em direção à floresta para brincar com os animais.

Tiago Fernandes – 2ºE nº22 01-11-2011

Tangram ou sete placas da sabedoria.



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Tangram

Já o ano passado trabalhámos com o "tangram".
Este ano voltamos a usá-lo, a um nível mais elaborado, tendo em vista:
- facilitar a compreensão das formas geométricas;
- facilitar o estudo da geometria;
- desenvolver a criatividade e o raciocínio lógico;
- desenvolver a capacidade de observação, atenção e concentração;

Nas hiperligações "Tangram" podem fazer vários exercícios e competir com alguns amigos e familiares. O tempo conta. Vamos lá ver quem ganha.

Podem recorrer à ajuda se for necessário.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Eu sei tudo sobre o Pai Natal

Os crescidos dizem
que o Pai Natal não existe.
Mas eu não acredito neles.
Então se o Pai Natal não existe,
quem é que traz os presentes todos os anos?

Os crescidos dizem
que ninguém consegue descer pela chaminé. Sobretudo com um saco tão grande às costas.
Mas eu sei que é possível.
O mais difícil é subir.

Os crescidos dizem
que o Pai Natal não tem tempo
para ler as cartas de todos os meninos.
Dizem que são tantas que nem se consegue contá-las.
Mas eu sei que ele as lê,
porque nunca se engana nos presentes.

Os crescidos dizem
que os trenós não podem voar pelos céus, nem aterram nos telhados das casas.
Mas eu digo que eles estão enganados,
porque são as renas que voam e não os trenós.

Os crescidos dizem
que o Pai Natal não pode estar em todas as lojas ao mesmo tempo.
Mas eu acho que isso é um disparate,
porque toda a gente sabe
que os Pais Natais das lojas são a fingir!

Os crescidos dizem
que o Pai Natal, se existisse,
nunca poderia entrar nas casas que não têm chaminé.
Mas eu acho que o importante não é a chaminé.
O que importa é a árvore de Natal.

Os crescidos dizem
que o Pai Natal nunca teria tempo
para embrulhar os presentes de todos os meninos.
Mas eu tenho a certeza
de que a Mãe Natal e os duendes lhe dão uma ajuda.

Os crescidos dizem
que é muito estranho
o Pai Natal nunca envelhecer.
Mas eu sei a verdade.
Ele envelhece mas, como tem barba e cabelos brancos, não se nota.

Os crescidos dizem
que, se o Pai Natal entrasse mesmo nas casas, já alguém o teria visto.
Mas um dia eu fiquei à espera dele, escondido debaixo dos cobertores.
Ouvi os seus passos, mas tive medo de ir ver.

Os crescidos dizem
que o Pai Natal nunca aparece. E que isso é só uma história que os pais contam aos filhos.
Mas eu acho que eles não estão a pensar muito bem.
Se não é ele, quem é que leva as cenouras
que eu lhe deixo ao pé da árvore de Natal para ele dar às renas?

Os crescidos dizem
que, ao passar pelos países quentes, que o Pai Natal teria demasiado calor com o seu casaco vermelho.
Mas eu acho que eles não têm razão,
porque à noite, no céu, faz sempre um bocadinho de frio.

Os crescidos dizem
que só os meninos pequenos acreditam no Pai Natal.
Mas eu sei que eles estão enganados.

Se o Pai Natal não existe,
por que razão estão sempre a falar dele?

Nathalie Delebarre
Eu sei tudo sobre o Pai Natal
Lisboa, Editorial Presença, 2008


Este texto é tão bonito, que eu não me canso de o ler e não resisti a publicá-lo.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Os três reis do oriente

No dia seis de janeiro comemora-se o dia de reis.
Conta a lenda que, Gaspar, Belchior e Baltazar eram três reis muito sábios que vieram do oriente para visitar o Menino Jesus.
Foram guiados por uma estrela muito brilhante que os levou até Belém.
Numa gruta encontraram o Menino deitado numa manjedoura, acompanhado de Maria e José.
A aquecê-lo havia uma vaquinha e um burrinho.
Para o adorar os reis ofereceram ouro que era o metal mais precioso, mirra para amaciar a sua pele e incenso para o perfumar.
Durante o mês de janeiro há grupos que se vestem de reis, põem coroas na cabeça e vão pelas casas cantar canções, recebendo em troca algum dinheiro ou guloseimas.


Trabalho coletivo - 2º E

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Dia de reis

Mais uma hiperligação - Dia de Reis - com poemas e textos sobre o dia de reis que se comemora no dia 6 de janeiro.

O cestinho de romãs

Não havia ninguém que gostasse tanto de romãs como a avó Adelina! Gostava de as olhar, de as pôr bem no centro da mesa a enfeitar o dia, e também de as comer, de se deliciar com os seus grãozinhos doces.

Por isso, a sua amiga Miquelina lhe ofereceu, por altura do Dia de Reis, um cestinho de romãs.

A avó Adelina agradeceu-lhe muito, de olhinhos a brilhar, mas depois pensou:

"Vou dar este cestinho de romãs à minha filha Maria!"

Pegou numa folha de papel branco e fez um lindo guardanapo recortado, com o qual forrou o cestinho. Depois, foi a casa da filha. Viu que ela não estava em casa e resolveu deixar-lhe o cestinho em cima da mesa da sala de jantar. Como ela ia ficar contente! Em cima do guardanapo de papel recortado, as romãs ainda pareciam mais rainhas.

Quando a filha chegou a casa e viu as romãs, ficou admirada e logo teve uma ideia:

"Vou dar este cestinho de romãs à minha filha Aninhas!"

E se bem o pensou, melhor o fez. Levou o cestinho para casa da sua filha Aninhas, que tinha acabado de casar e ainda andava a arrumar os tarecos. Como ela ia ficar contente!

Como a filha tinha saído para comprar pão, deixou-lhe o cestinho de romãs em cima de um aparador e foi-se embora em bicos de pés, a sorrir da surpresa que lhe tinha feito.

Quando a Aninhas chegou a casa, ficou admirada e logo teve uma ideia:

"Vou dar este cestinho de romãs à minha avó Adelina!"

Ela sabia muito bem que o melhor presente que a sua avó poderia receber era sem sombra de dúvida um cestinho de romãs. Por isso, entrou muito sorrateira em casa da avó, que por acaso tinha deixado a porta aberta e cantarolava lá no fundo, no quintal, e com muita cautela pôs o cestinho em cima da mesa. Depois, em bicos de pés saiu e foi para sua casa, a sorrir da surpresa que a avó ia ter.

E foi mesmo uma surpresa! Quando a avó Adelina viu o cestinho, já seu conhecido, em cima da mesa, a enfeitar o dia e o seu coração, duas lágrimas de ternura lhe escorreram pelas faces enrugadas.

Aquelas eram as mais lindas romãs que havia em todo o mundo.



"O Livro do Natal" de Maria Alberta Menéres

Fonte: Cool Kids