quinta-feira, 31 de janeiro de 2013





Ofir é personagem bíblico do Antigo Testamento, mencionado como um dos filhos de Joctã, da descendência de Sem.
Ofir também é o nome de uma região mencionada na Bíblia, famosa por sua riqueza. Supostamente, o Rei Salomão recebia carregamentos de ouro, prata, madeira de sândalo, pedras preciosas, marfim, macacos e pavões vindos de Ofir, a cada três anos. (Wikipédia)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Vestígios dos romanos ou a chamada romanização.


O segredo da Moura

No dia 18 de fevereiro vamos encontrar-nos com a escritora Gisela Silva.
A obra a trabalhar intitula-se "O segredo da Moura".

Mas, afinal, quem foram os mouros?
   Tratava-se de um povo africano que vivia onde ficam hoje o Marrocos e a parte ocidental da Argélia. O termo vem do latim maures, que significa "negro", em referência à pele escura da população que havia sido dominada pelo Império Romano no século I a.C. No início do século VIII d.C., os mouros se converteram ao islamismo após o contato com árabes vindos do Oriente Médio para espalhar os mandamentos do profeta Maomé. A religião que os mouros levaram consigo ao invadir a península Ibérica contribuiria, porém, para sua expulsão da Europa. Foi o sentimento antimuçulmano que fez crescer, nos territórios cristãos ocupados, a resistência aos invasores a partir do século XI, principalmente no norte da Espanha. Ali ficava o reino de Castela, onde surgiu o líder militar El Cid, consagrado herói na luta pela libertação de seu povo.

 Em geral, as lendas das mouras encantadas que guardam tesouros, andam associadas a montes, florestas, rochedos, monumentos pré-históricos ou fontes e revelam restos de tradições muito antigas.
Alexandre Parafita, na sua obra "A Mitologia dos Mouros", faz uma análise exaustiva desta figura da memória colectiva peninsular, a partir da interpretação de 263 lendas, aí concluindo que, embora sejam apresentados na História “oficial” como seres de “carne e osso”, invasores, pelejadores, opressores, inimigos de Deus, e identificados com múltiplas denominações (sarracenos, agarenos, muçulmanos, maometanos, infiéis, árabes, bérberes, islâmicos, mouriscos, maurescos, moçárabes, mudejares, etc.), os Mouros aparecem nas lendas como seres mágicos, com aparência humana ou não, que guardam valiosos tesouros e vivem nos montes, nas fragas, em torres, nos castros, nas grutas, nas covas, em cisternas, nos dólmens, nas fontes, em lagos ou em rios.

Fonte: Internet



No Espaço







Estava eu a andar de bicicleta quando desapareceu a gravidade.
Puxou-me para cima, para cima… e, sem sequer me aperceber, já estava no espaço!
Lá havia muitos satélites, planetas, cometas…
Primeiro fui a Saturno.
As suas argolas eram lindíssimas! Os extraterrestres de lá tinham cinco olhos, quatro orelhas, três bocas e não tinham nariz.
O segundo planeta que visitei foi Júpiter. Lá as casas eram feitas de cometas e rochas. Aí dormi uma noite, mas dormi muito mal.
Depois fui para Marte onde encontrei um satélite chamado «Curiosity».
No dia seguinte fui a Mercúrio. Os extraterrestres de lá eram enormes, peludos e a sua cor era roxa! Um quase me comia!!!
A seguir fui a Plutão, que era bastante pequeno e por isso já não pertence ao Sistema Solar.
De repente a gravidade voltou e pude acabar a minha maratona de bicicleta.
Adorei a minha visita ao espaço!!!

Daniel Azevedo

Tempo de Outono





As folhas coloridas,
No Outono estão a chegar,
É uma das estações mais divertidas,
Com os ventos fortes a espreitar!

As plantas descontentes
Que agora vão murchar
E os animais preguiçosos
Que vão hibernar.

Nesta época do ano
Com as noites a aumentar
Fica uma escuridão tão grande
Como as bravas ondas do mar!
As árvores assustadoras
Que se vão agora despir
Como as pétalas das descontentes flores
Que vão deixar de florir.

Quando o Outono acaba
Eu começo a sentir,
Que vou perder estas delícias
Até ao próximo ano vir!


Daniel Azevedo

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

VESTIDO BRANCO DE NOIVA





O inverno é maravilhoso!
A mãe natureza veste o seu belo vestido branco de noiva e ornamenta-se com as nuvens curiosas e traquinas.
O vento forte e rebelde acalmou e começa a assobiar uma bela melodia.
A chuva e o granizo brincam alegremente e cantarolam nas vidraças das casas escondidas na paisagem. 
As lareiras crepitam nos lares. Aquecem, iluminam e chamam à conversa os adultos e as crianças.
 É tempo de paz, repouso e sono.
Os animais exaustos recolhem-se nas suas tocas e assim permanecerão até que o sol volte a sorrir.
Observam-se ao longe os salpicos verdes e vermelhos - é o azevinho que também quer participar nesta sinfonia de rara beleza. Ramos de noiva?

 
Texto coletivo escrito e enviado por:
Duarte Soares 3.º ano

Tulipas de Atlântida








Numa noite, em que a lua dormia num manto estrelado, eu olhava as flores do meu quintal e vi como elas dormiam. Vi uma bela tulipa roxa a brilhar. Percebi logo que era magia! Então, resolvi ir espreitar. Toquei nela e senti um tecido aveludado que dançava ao sabor do vento. Olhei para o céu e reparei numa estrela que brilhava de forma diferente, e decidi pedir um desejo: poder viver no paraíso das tulipas do mar.
De manhã, quando acordei, à aurora do sol, reparei que já não era uma humana, mas sim uma bela sereia, com a cauda da cor daquela tulipa brilhante e bonita. Até me belisquei porque não sabia se era um sonho ou realidade, mas era verdade!!! A princípio nem consegui nadar, mas lá fui apanhando o jeito!
Antes de entrar no castelo de Atlântida, escondi-me no meio das tulipas que brincavam umas com as outras, e camuflei-me para fugir dos tubarões que andavam em redor, à procura de alimento (e todos sabem que eu não o sou!).
Numa calma tarde, fui pedir ao Rei Juliano, que era uma suricata marítima, se podia cantar, numa bela e encantadora voz, em Atlântida. Fiquei um pouco triste porque tinha de quebrar o desejo para ir às belas aulas de Música para cantar em palco. Por isso, pedi à minha amiga Baleia Branca, e ao senhor Fazuio, que me dessem um pó mágico para voltar ao estado normal. Felizmente resultou. Assim, fui toda contente para a aula de música.




Ana Costa
22-1-2013                          

As bonecas de trapos



                                                   






Certo dia, perguntei à minha avó se tinha trapos de tecidos para fazer bonecas. A minha querida avó disse que sim e eu fiquei feliz com a resposta dela.
Então comecei a fazer as lindas bonecas de trapos  e dei-lhes nomes: Maria João, Ana, Vanina, Joana, Daniela e por fim a Luana.
Entretanto chegou o meu avô Manuel e perguntou-me o que é que eu estava a fazer e para quem eram aquelas lindas bonecas. Estava ansiosa que a minha mãe chegasse a casa, do trabalho, para lhe mostrar as bonecas de trapos que eu tinha feito, com muito gosto.
Mas tinha que me despachar, pois ainda não tinha acabado todas as bonecas de trapos. Esforcei-me, e lá consegui acabá-las antes da minha mãe chegar. Quando ela entrou em casa e me viu de volta das bonecas, ficou feliz por ver que eu tinha muito jeito e muita criatividade
Pelo meu esforço, a minha mãe ofereceu-me, passados alguns dias, mais tecidos coloridos e cheios de desenhos para fazer mais trabalhos manuais, para além das ditas bonecas. Fiquei tão feliz! Adorei os tecidos que ela escolheu.
Depois, levei as bonecas para a escola e ofereci uma a cada uma das minhas amigas. Elas ficaram maravilhadas com a surpresa. E foi assim que descobri que sabia fazer bonecas de trapos, ou seja, uma nova habilidade.


Daniela Afonso Eiras                                                                   21-01-2013