terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A castanhinha viajante - continuação da história do manual






 






E, dirigindo-se ao castanheiro, pediu-lhe uma castanha. Feitas as despedidas, Rosalina e a castanha viajaram até ao Polo Norte.
     Rosalina fez toda a viagem sobrevoando vários países da europa a fim de mostrar a beleza que existe na Natureza para além do bosque onde ela tinha nascido.
    A castanha ao passar por tantas cidades tao poluídas sentiu-se quase asfixiada. Parecia um peixe fora de água. Rosalina logo desviou a rota para encontrarem um bosque o mais rápido possível.
    A castanha ao ver-se a salvo exclamou:
    -Até que enfim posso respirar!
     Recuperadas as forças continuaram a viagem até ao Polo Norte.
    Chegaram ao nascer do Sol, cujos raios pareciam ainda tímidos.
    De repente surgiu um forte nevão e Rosalina e a castanha sem encontrarem um abrigo. Nesse mesmo instante sentiram a chegada de alguém. Era um elegante e lento pinguim que lhes perguntou:
    -Que andais aqui a fazer, vós que sois de países mais quentes?
    -Eu venho ajudar uma família de ursos polares que está em apuros mas não sei como os encontrar e com tanto frio vai ser difícil.
    O pinguim aconchegou-as debaixo das suas pequenas asas e no seu passo lento levou-as para o abrigo dos ursos polares.
    Aquela família tinha sido atacada por um grupo de caçadores. Todos os ursos estavam feridos e sem terem possibilidades de se tratar, pois as  fadas do Polo Norte estavam ocupadas a proteger outras famílias da mesma espécie.
    Rosalina pegou na sua varinha mágica e tratou-os com todo o seu carinho.
     Os ursos depois de lhe agradecerem, e como recompensa, transportaram a fada e a castanha até um lugar menos frio.          
      A castanha sentia-se tão feliz ao pé daqueles novos amigos, que, se não tivesse saudades do bosque não tinha regressado lá.
      Ao chegar ao bosque foi para o alto do castanheiro contar a sua grande e fantástica aventura.
    
José Eduardo 3ºA








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