E,
dirigindo-se ao castanheiro, pediu-lhe uma castanha. Feitas as despedidas,
Rosalina e a castanha viajaram até ao Polo Norte.
Rosalina fez toda a viagem sobrevoando
vários países da europa a fim de mostrar a beleza que existe na Natureza para
além do bosque onde ela tinha nascido.
A castanha ao passar por tantas cidades tao
poluídas sentiu-se quase asfixiada. Parecia um peixe fora de água. Rosalina
logo desviou a rota para encontrarem um bosque o mais rápido possível.
A castanha ao ver-se a salvo exclamou:
-Até
que enfim posso respirar!
Recuperadas as forças continuaram a viagem
até ao Polo Norte.
Chegaram ao nascer do Sol, cujos raios pareciam ainda tímidos.
De repente surgiu um forte nevão e Rosalina
e a castanha sem encontrarem um abrigo. Nesse mesmo instante sentiram a chegada
de alguém. Era um elegante e lento pinguim que lhes perguntou:
-Que andais aqui a fazer, vós que sois de
países mais quentes?
-Eu venho ajudar uma família de ursos
polares que está em apuros mas não sei como os encontrar e com tanto frio vai
ser difícil.
O pinguim aconchegou-as debaixo das suas
pequenas asas e no seu passo lento levou-as para o abrigo dos ursos polares.
Aquela família tinha sido atacada por um
grupo de caçadores. Todos os ursos estavam feridos e sem terem possibilidades
de se tratar, pois as fadas do Polo
Norte estavam ocupadas a proteger outras famílias da mesma espécie.
Rosalina pegou na sua varinha mágica e
tratou-os com todo o seu carinho.
Os ursos depois de lhe agradecerem, e como
recompensa, transportaram a fada e a castanha até um lugar menos frio.
A castanha sentia-se tão feliz ao pé
daqueles novos amigos, que, se não tivesse saudades do bosque não tinha
regressado lá.
Ao chegar ao bosque foi para o alto do
castanheiro contar a sua grande e fantástica aventura.
José Eduardo 3ºA
Parabéns Zé! Desenvolveste muito bem o tema e com muita criatividade!
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